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Dói ser brasileiro

Doi ser brasileiro

Após a massacrante derrota do Brasil, nas semifinais da copa 2014, para a Alemanha por 7×1, o clima no país era de luto. Jogadores e torcedores choravam copiosamente. Vendo tanto choro e tristeza, pensei: dói ser brasileiro. E a dor não é apenas pela desclassificação em uma copa sediada pelo Brasil e tida como conquista certa. Não! A dor de ser brasileiro é por motivos muito mais sérios (não que a copa não seja).

Dói ser brasileiro por ver nossos governantes decidirem sediar uma copa bilionária ao invés de investir em saúde, educação e segurança. Estes itens dizem do futuro da nação, copa teremos uma a cada quatro anos.

Dói saber que nosso país, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em um ranking da educação em 36 países, ocupa a penúltima posição, à frente somente do México.

É doloroso ser brasileiro e ver nosso país, em uma pesquisa divulgada pela agência de notícias Bloomberg, entre 48 países do mundo, ficar na última posição entre os sistemas de saúde do mundo inteiro.

É pra chorar com os olhos e o bolso ver um estudo realizado com os 30 países do mundo com maior carga tributária, apresentar o Brasil como a 12ª maior carga tributária do mundo, a maior carga tributária do mundo sobre a folha de pagamento e ter o pior desempenho em retorno de serviços públicos à população. Dói ou não dói isto?

Ah! Como dói! E é de chorar duas copas seguidas saber que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de consumo de material de pedofilia.

Como dói ser brasileiro e viver em um país que ocupa o 94º lugar no índice de 162 países no trabalho escravo.

Completo o meu balde de lágrimas lembrando que, segundo a OCDE o Brasil tem a segunda pior distribuição de renda do mundo.

Já que você chorou pela perda da conquista da copa, chore mais, pois ela custou mais que as três últimas copas juntas. Este gasto exorbitante, e nem sempre empregado com a qualidade que deveria, vai redundar em um aperto econômico ainda maior para nosso povo sofrido.

O que fazer? Continuar chorando? Ficar lamentando tantos desmandos? Como brasileiro cristão tomo uma decisão e lhe convido a segui-la:

1. Vou orar mais pelo Brasil, nossa gente e nossos líderes. A oração possibilita a ação de Deus para a salvação das pessoas, mas também para mudança de proceder das lideranças. E aqui não é uma questão de um líder ser cristão, mas de uma intervenção de Deus para mudanças no rumo da história. É só olhar o Velho Testamento e ver como Deus agiu com reis ímpios para permitir, por exemplo, o retorno de seu povo a Jerusalém, após o cativeiro babilônico. Diz a Palavra: “Como corrente de águas é coração do rei na mão do Senhor; ele o inclina para onde quer” (Pv 21.1)

2. Vou pregar mais o evangelho a minha gente. Não há mudança de caráter sem o evangelho. O evangelho é o poder de Deus para salvação de todo o que crê (Rm, 1.16). É pelo evangelho que Deus faz nascer novos homens em velhos corpos. A corrupção brasileira precisa ser confrontada com o evangelho. Preguemos em tempo e fora de tempo, para que um Brasil novo ressurja das cinzas deste Brasil velho e o nosso choro se transforme em cântico de alegria!

 Pr. Gilvan Barbosa

“COMO SERÁ O FUTURO DO NOSSO PAÍS?”

Caminahda de oração 20

João Alexandre escreveu a música “pra cima Brasil”, onde indaga: “como será o futuro do nosso Brasil?”. Na letra apresenta o quadro de fome e miséria dos menos afortunados e indaga novamente: “onde andará a justiça outrora perdida?”. E acrescenta: “Some a resposta na voz e na vez de quem manda. Homens com tanto poder e nenhum coração. Gente que compra e que vende a moral da nação”. O poeta, no final, apela: “Brasil olha pra cima Existe uma chance de ser novamente feliz. Brasil há uma esperança! Volta teus olhos pra Deus, justo juiz!”.

 

A música de João Alexandre é a expressão de um clamor cada vez mais alto da sociedade brasileira. Vi isto expresso, por exemplo, em uma postagem do Pr Francisco Helder, que disse: “Viver no Brasil não é fácil. A impunidade triunfa e a impressão que temos é a de que a lei sempre penaliza a decência e o mais fraco ao passo em que premia e blinda o perverso e o corrupto. O nível de credibilidade da legislação e da justiça brasileira despenca a cada dia”.

 

Como João Alexandre, pergunto: como será o futuro de nosso Brasil? Posso, com segurança absoluta, responder: se não houver mudança, vamos experimentar o juízo de Deus. A Palavra de Deus é clara, cristalina: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o doce por amargo! Ai dos que justificam o ímpio por peitas, e ao inocente lhe tiram o seu direito! Pelo que, como a língua de fogo consome o restolho, e a palha se desfaz na chama assim a raiz deles será como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do santo de Israel, por isso se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, e o Senhor estendeu a sua mão contra ele, e o feriu; e as montanhas tremeram, e os seus cadáveres eram como lixo no meio das ruas” (Is 5.20,23,24,25). Isto ocorreu com Israel no passado e ocorrerá com o Brasil, se as autoridades que dirigem este país não se arrependerem e mudarem seus caminhos. Deus não é brasileiro, pode ter certeza, e nem dá jeitinho nas situações. O JUÍZO VIRÁ!

 

O que fazer para evitar o juízo de Deus e ver montanhas tremerem e cadáveres como lixo nas ruas? A primeira coisa já foi dita: as autoridades precisam arrepender-se e mudar de atitude. Como as autoridades ninivitas, impactadas pela mensagem de juízo proferida por Jonas, se vestiram de saco, sentaram na cinza, fizeram jejum, clamaram a Deus por misericórdia, e se converteram de seus maus caminhos (Jn 2.5-10), as autoridades brasileiras precisam fazer o mesmo. O Senhor diz: “Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade dos vossos atos; cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem; buscai a justiça, acabai com a opressão, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva” (Is 1.16,17).

 

Em segundo lugar a igreja precisa cumprir seu papel determinado por Deus. A igreja foi fundada por Cristo para atuar neste mundo como sal e luz, e agir como voz profética contra os desmandos e as injustiças. O que se constata, para tristeza nossa, é que a igreja perdeu o sabor de sal, o brilho da luz, e transformou-se de profeta em sacerdote. Encantada com o poder, e dominada pelo consumismo moderno a igreja segue rumo ao precipício, como o navegante encantado pelo canto da sereia. Assim como os que estão no poder precisam de arrependimento e mudança de atitude, a igreja chamada de Cristo também precisa. Arrependamo-nos e mudemos… enquanto é tempo.

 

Pr Gilvan Barbosa

Brasil em trevas, precisando da Luz

No último domingo, 15/7, o Brasil recebeu a confirmação daquilo que todo brasileiro já sabe: o envolvimento dos homens do poder com os poderes das trevas. Em uma entrevista exclusiva ao programa da rede globo, Fantástico, a ex-primeira dama do Brasil, Rosane Collor, disse que seu ex-marido, e então Presidente do Brasil, hoje Senador, Fernando Collor de Melo, realizava “rituais de magia negra” na Casa da Dinda, residência da família Collor em Brasília. A revelação não pegou ninguém de surpresa, pois uma rápida pesquisa na net mostra inúmeras denúncias neste sentido. Os moradores de nossa vizinha cidade de Codó (MA) têm muito que contar a este respeito.

Os poderes das trevas perpassam o poder político e perpetuam-se nos meios de comunicação de massa. Muitos, como diz o adágio popular, “vendem a alma ao Diabo” para conseguir sucesso e poder. Qual brasileiro não leu algo sobre um artista ou cantor que fez pacto com as trevas para ter sucesso? Quem, de igual modo, não leu ou viu um vídeo sobre algo semelhante envolvendo um político?

A Bíblia diz que o que vive nas trevas não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos (I Jo 2.11). Também afirma que as trevas são opostas a Deus. Deus é luz, é dia, e não tem comunhão alguma com as trevas (I Jo 1.5). Há uma tentativa diabólica dos que são envolvidos com as obras das trevas em passar a ideia que isto é bom, saudável e de Deus. Tentam chamar o amargo de doce, o mal de bem e a trevas de luz (Is 5.20). Não se deixe enganar, trevas são trevas. Não há pacto entre Deus e o Diabo (II Co 6.14-16).

A entrevista de Rosane nos deixa algumas lições: 1. “Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor” (II Co 6.17). E pensar que muitas igrejas pactuam com homens que sacrificam animais nos porões de suas casas, em pactos diabólicos! Mais triste é que estes mesmos homens têm ocupado púlpitos dedicados ao Senhor e à pregação de Sua santa Palavra, e, à cata de votos, citam a Bíblia e ainda recebem aplausos dos crentes. É bom seguir a Palavra: “e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as” (Ef 5.11); 2. “São guias cegos; ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão no barranco” (Mt 15.14). Assim está nossa pátria. Homens cegos nos liderando. Falam em Deus sem o conhecer, citam a Palavra de Deus sem intimidade com ela, falam de santidade sem nenhuma noção de pureza, celebram cultos por formalidade e fingem adoração para agradar a homens, “sepulcros caiados” é o que são; 3. “Esta casta não sai de modo algum, salvo à força de oração e jejum” (Mc 9.29). Os discípulos de Jesus não imaginavam que alguns tipos de demônios não eram expulsos por simples determinação, mas que, para serem enfrentados, se fazia necessária uma preparação espiritual específica. Creio que precisamos entender isto sobre o Brasil. Há um comprometimento dos poderes e das instituições com o espiritismo, daí o seu crescimento, segundo dados do IBGE, em 65% nos últimos dez anos. A igreja de Cristo precisa encarar esta situação com oração e jejum. Campanhas como “Seja Luz – 100 dias de intercessão pelo Brasil”, da JMN, precisam tornar-se habituais, ou não conseguiremos libertar nossa pátria da escuridão espiritual em que se encontra; 4. “Muitos também dos que tinham praticado artes mágicas ajuntaram os seus livros e os queimaram na presença de todos” (At 19.19). Este foi o resultado da pregação de Paulo na cidade de Éfeso. Este também será o resultado em qualquer lugar em que o evangelho for pregado, portanto, preguemos a tempo e fora de tempo, anunciemos Jesus, a verdade que liberta (Jo 8.32,36).

Pr Gilvan Barbosa

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