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ATÉ A ÚLTIMA CIDADE

Na caminhada para plantar uma igreja em cada cidade do estado, demos dois passos fundamentais, nos últimos dias: iniciamos a Congregação em Santa Cruz dos Milagres e compramos o terreno para a construção do templo definitivo da congregação em Caxingó do Piauí.

Como quem olha através de uma mira, não podemos perder o foco: a última cidade.

O evangelista Lucas mostra que este era o foco de Jesus: “andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus” (Lc 8.1). Os termos “cidade” e “aldeia” mostram que Jesus desejava alcançar cada aglomerado humano, por menor que o fosse. O verbo “andava”, neste texto, designa uma maneira lenta e demorada de viajar. Significa que Jesus reservava tempo para deter-se em todos os lugares. Ele não tinha pressa, o que desejava mesmo era evangelizar, anunciar “o evangelho do reino de Deus” (Lc 8.1).

Esta visão de alcançar até a última cidade é mostrada por Jesus em vários momentos de sua vida. O mesmo Lucas, no capítulo 4, versos 42 e 43, diz que as multidões procuravam pelo Senhor, mas Ele não as atendeu; sua resposta foi: “é necessário que também às outras cidades eu anuncie o evangelho do reino de Deus”. Jesus demonstra uma clara determinação de não perder o foco de alcançar todas as cidades, e acrescenta: “porque para isso é que eu fui enviado”.

Quando treinou setenta discípulos, e os enviou de dois em dois a pregar, orientou que fossem a “todas as cidades e lugares (aldeias)” (Lc 10.1). E Ele mesmo, escreve Mateus: “percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades” (Mt 9.35).

Olhando as atitudes do Senhor, acima expostas, constrange-nos saber que 72 cidades do Piauí não têm uma igreja ou congregação batista. É bem verdade que, na maioria destas, existem igrejas denominadas de evangélicas. Todavia o índice de não evangélicos, nestas cidades, ultrapassa a casa dos 90%. Não podemos cruzar os braços, transferindo a responsabilidade que o Senhor nos entregou para outros grupos. Até porque o evangelho que cremos e pregamos é o que temos como bíblico, precisamos, portanto, fazê-lo conhecido de nossa gente.

Algumas lições do exemplo do Senhor podem ser anotadas aqui: 1. Até a última cidade deve ser nosso foco; não devemos nos desviar desta meta; 2. Mesmo que as multidões nos procurem (e elas também precisam da mensagem), não devemos nos deter pela “síndrome dos números”; “é necessário que também anunciemos às cidades e povoados”; 3. Precisamos fazer essa obra sem pressa, gastando tempo para anunciar, pregar e ensinar; não queremos seguidores da igreja, mas discípulos de Cristo. Não se forma discípulo com pressa; 4. Temos que treinar pessoas e enviá-las com o mesmo propósito: “todas as cidades e lugares (aldeias)”; 5. Jesus entendia que havia sido enviado ao mundo para alcançar todas as cidades e povoados. Você também foi enviado por Deus a este mundo com o mesmo propósito. Esta é a razão de sua salvação (I Pe 2.9). Avencemos enquanto é dia!

P.S. Esta mensagem foi escrita para os membros da Primeira Igreja Batista em Teresina, que aceitaram o desafio de plantar uma igreja em cada cidade do Estado do Piauí nos próximos dez anos. Se você, de alguma forma, deseja nos ajudar nesta caminhada; se Deus falou ao seu coração e está lhe movendo neste sentido, entre em contato conosco pelo e-mail pibdeteresina@gmail.com. Só para sua anotação em oração: o Piauí AINDA É (oro e trabalho para que deixe de ser) o Estado menos evangelizado do Brasil, apenas 9,7% de evangélicos.

Pr Gilvan Barbosa

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